domingo, 20 de outubro de 2013

Associação Atlética Santo Amaro


A Associação Atlética Santo Amaro é um antigo clube de futebol do estado de Pernambuco. Seu primeiro nome foi Associação Atlética das Vovozinhas, tornou-se Associação Atlética Santo Amaro e depois Associação Atlética Casa Caiada.
Em 1994, passou a ser denominado Recife Futebol Clube e transferiu sua sede para a cidade de Goiana. Hoje é conhecido como Manchete Futebol Clube do Recife, desde 2004.

Fundado em 1 de janeiro de 1950 com o nome de Associação Atlética das Vovozinhas só disputou jogos e torneios amadores até 1965. Em 1966 o clube se profissionalizou para disputar campeonato pernambucano, onde se destacava pelas péssimas campanhas, alternando com o Íbis Sport Club.
No ano de 1981, o Santo Amaro foi vice-campeão do Campeonato Brasileiro da 3ª Divisão. No dia 25 de abril, no Estádio Marechal Hermes (Rio de Janeiro), o Santo Amaro perdeu por 4 a 0 para o Olaria, com gols de Chiquinho (13'), Zé Ica (59') e Leandro duas vezes (68' e 70'). O árbitro da partida foi o baiano Nei Andrade Maia, e os times entraram com a seguinte escalação - Olaria: Hilton, Paulo Ramos, Pino, Marcos e Gilmar (Edvaldo), Ricardo, Lulinha e Leandro; Chiquinho, Sérgio Luís (Aurê) e Zé Ica. Técnico: Duque. Santo Amaro: Pimenta, Lula, Figueiroa, Moacir e Zuza; Rubem Salim, Luís Carlos e Valtinho; Savinho, Fabinho1 e Eliel. Técnico: Rubem Salem. O jogador Zé Ica, do Olaria, foi expulso.
Na partida de volta, dia 1 de maio, o Santo Amaro venceu por 1 a 0 no Estádio Arruda, com gol de Derivaldo aos 80 minutos de jogo. O árbitro da partida foi o cearense José Leandro Serpa e os times entraram com a seguinte escalação - Santo Amaro: Pimenta, Lula, Moacir, Figueiroa e Zuza; Eliel, Betuca (Rubem Salim) e Luis Carlos, Savinho, Fabinho e Birino (Derivaldo). Técnico: Rubem Salem. Olaria: Hilton, Paulo Ramos, Salvador, Mauro e Gilcimar, Ricardo, Lulinha e Orlando; Chiquinho, Aurê (Nunes) e Leandro (Serginho). Técnico: Duque.
Em 1994 seus dirigentes venderam a equipe para uma rede de drogarias chamada Casa Caiada, pois o clube não tinha mais condições de se manter no profissionalismo.

Títulos
Torneio Início Juvenil: 1975

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Dudu Pontual Patrimônio de Olinda


Dudu Pontual em Olinda Patrimônio Cotidiano

Em entrevista realizada no mês de junho o Memória Coletiva de seus moradores entrevistou Eduardo Pontual mais conhecido como “Dudu” morador e personagem da cidade de Olinda desde que nasceu há 22 anos, nos conta seu cotidiano na cidade como religioso católico, umbandista e carnavalesco, e que auxilia em todos os eventos da cidade bem como procissões, encontros e blocos. Faz parte da Pitombeira dos quarós cantos, Bloco da saudade, clube vassourinhas na qual veste a camisa da diretoria e que desde criança participa das atividades desta cidade.

Na vestimenta, é o estilo de Dudu usando Kafta ou acessórios como: anéis, pulseiras e colares. Já sendo registrado na coluna social por sua moda autêntica e ousada, ou descendo as ladeiras de Olinda, e frequentando as festas da cidade tendo para tema uma roupa, onde chama bastante atenção.
Trazendo uma admiração e inspiração grandiosa por sua avó D. Silvia Pontual já falecida.

Para encontrar esse personagem ele resalta: “é apenas passar pelo Casbah Mourisco, Alto da Sé, Largo do Amparo ou no Bar de Peneira nos quatros cantos, todo mundo me conhece na cidade, todo mundo toma conta de mim”. No fim da entrevista Dudu manda um recado para todos “Seja aquilo que você é autêntico, boa praça e boa gente, não gosto que ninguém arruíne a vida de ninguém” Assim podemos encerrar a entrevista com Dudu mandando “um beijo para Olinda”.

O Olinda Patrimônio Cotidiano Memória Coletiva e seu moradores é um projeto que circulou pela cidade e Março à Agosto de 2013 realizando entrevistas com moradores e instituições nos bairros do Varadouro, Carmo, Bonsucesso, Amaro Branco, Guadalupe e Rosário. E se conclui em dezembro com a edição de todas entrevistas realizadas, entre outras ações na cidade de Olinda.

Teto e Cecilia Canuto
Publicado na GAZETA CULTURAL.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

HILÁRIO NÓBREGA ´É SPORT CLUB DO RECIFE


A foto do passado mostra fatos impressionantes. Nosso amigo Hilário Nóbrega,um torcedor fervoroso do náutico, quem diria aprendeu jogar futebol no clube que ele diz que odeia, eu que sou um grande entendedor da alma humana explico. O ódio e o amor andam juntos. Acredito que o trauma que nosso amigo sofreu foi muito forte, mas tudo tem solução já dizia o nosso filosofo Zé Lima, para o caso uma operação simples resolve; são dois cortes pequenos nas temporãs e tira duas boletinha.................

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Mestre Antenor Vieira de Melo


Pego de surpresa nessa manhã 13.02.2013 com a noticia da morte de Antenor Vieira de Melo levando-me direto a Esquina de Peneira, onde encontrávamos com o mestre que chegava despojado e carregado suas grandes estórias sobre a vida e a arte. Começávamos quando ele chegava e não tinha hora para terminar, agente viajava sobre a musica que era as palavras do mestre, tantas estórias, tantos amigos em sua volta. Era a figura efervescente que liderava o papo, tanto sabia ouvir como se fazer ouvido, mesmo com a diabetes que lhe acompanhava há alguns anos. Uma estória entre tantas que encontrei na internet escrita por Ernesto Neves que segue abaixo.

O Casarão Vermelho de Maurício de Nassau
Por: Ernesto Neves*
Não sei quem inventou este boato. Uns dizem que leram nos livros de história do Brasil. Outros que a informação é encontrada num guia turístico de circulação nacional. Eu já ouvi de viva voz que o casarão vermelho da praça de São Pedro Mártir, no perímetro histórico da Cidade Alta de Olinda foi moradia do Príncipe Maurício de Nassau, segundo os guias turísticos de uma associação municipal, que se postam nas entradas da cidade e se colocam à disposição dos visitantes e turistas para contarem a história dos monumentos.
Esta estória ou história de casarão vermelho de Maurício de Nassau tem mais de 40 anos. Soube através dos estudiosos de Olinda que tudo começou quando um padre, na ânsia de criar emprego e renda, treinou jovens como guias turísticos e deu-lhes, de forma equivocada, esta informação.
Busquei esclarecer o assunto com um especialista, o professor e arquiteto Antenor Vieira de Melo, um dos discípulos do historiador José Antônio Gonsalves de Mello, a maior autoridade sobre holandeses no Brasil, diretor do departamento de arquitetura da UFPE, e ex-diretor geral da então Fundação-Centro de Preservação dos Sítios Históricos de Olinda – FCPSHO.
Antenor Vieira foi direto ao assunto: “Para Nassau ter morado no casarão, precisaria ter vivido por mais de 300 anos, pois nos sete anos do século XVII que aqui esteve, o imóvel não existia, e para reforçar o argumento, no período nassoviano, Olinda foi incendiada pelos seus patrícios, e que até hoje são devedores de indenização pelos danos incendiários requerida pelo ex-prefeito Germano Coelho, e não honrada”.
A verdade conhecida é de que o casarão vermelho pertence à família Costa Carvalho (médico Airton Costa Carvalho) foi reformado, no início do século XX, em estilo neogótico, um gosto de época difundido após a chegada da corte portuguesa ao Rio de Janeiro (a partir de 1808) que adotava o estilo neoclássico como seu emblema de dominação política-ecopnômica-cultural para as construções (influência francesa direta), obrigando a colônia a respeitar o gosto e a vontade de Lisboa. Uma reação ao barroco brasileiro. Dentro do neoclássico alguns sub-estilos vieram juntos: o neogótico foi um dos mais adotados. Na verdade o neoclássico era a volta do gosto pelo renascimento, por sua vez um retro do clássico greco-romano, que os impérios europeus utilizaram como símbolo de poder e riqueza. Para Antenor Vieira a arquitetura sempre foi usada com esta finalidade. E diz ele ainda que: “Portanto, a tal casa de Nassau é impossível segundo os padrões convencionais de tempo e espaço”.
Ao analisar tecnicamente o imóvel, o professor Antenor Vieira concluiu: “O pavimento superior foi acrescido, com janelas goticizadas, diferente do térreo com aberturas em estilo retangular neoclássico e lambrequins ornados, com detalhes de arremate das terminações dos telhados, em telha plana francesa, tipo Marseille, à semelhança dos chalés de Petrópolis.
O estilo sugerido pela Coroa Portuguesa, vai dar após a Proclamação da República, em outro estilo, o eclético, onde o conceito e o estado de liberdade republicana também é à francesa (liberdade, igualdade e fraternidade). O eclético permitia a escolha de estilo de todos os tipos, sendo usados individualmente ou misturados. A pequena burguesia emergente e os profissionais liberais, ao viajarem para a Europa, copiavam tudo o que viam pela frente.
A casa “principesca” da Praça de São Pedro Mártir de Olinda é um estilo mais para o eclético, com prevalência do neogótico adaptado em um casarão típico do neoclássico à semelhança de sua vizinha de esquina, que continua térrea e conservada como neoclássica. É meio desproporcional, entre o térreo e o pavimento goticizado superior, na realidade uma montagem de duas épocas e estilos diversos. Os ornatos da casa reformada são em metal fundido, vidros nas janelas, arremates comprados prontos, típicos no neoclássico, neogóticos e outros neos da época, até o eclético, onde estes materiais eram importados, inclusive pisos, azulejos, tintas a óleo, gradis das bandeiras, ferragens de portas e janelas, aquecimento para banho, etc... Vinham da Inglaterra, pois depois da revolução industrial de 1817, eram os ingleses os principais vendedores destes produtos.
Na minha visão de jornalista e com base nos ensinamentos do professor Vieira de Melo, esta é a verdadeira história do casarão vermelho do príncipe holandês Maurício de Nassau.
Ernesto Neves é jornalista e ex-secretário de Olinda


terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Homenageados do carnaval de Olinda em 2013

Da esquerda para direita: Mestre Afonso Aguiar, compositor J. Michiles, artista plástico Thiago Amorim e o compositor Getúlio Calvacanti

MARACAMBUCO Homenageia Auristela Freire Dantas em 2013


 Nascida em 1940 na cidade de Paulista, Região Metropolitana do Recife, funcionária pública de Olinda, Auristela Freire Dantas será a grande homenageada do MARACAMBUCO no carnaval 2013. Por ser uma mulher que vive cultura e que sempre defendeu o MARACAMBUCO dentro e fora de Olinda, é que o grupo, em um justo reconhecimento a essa olindense e título (recebido da Câmera Municipal de Olinda) e alma, dedica-lhe a homenagem neste ano.

Ao longo dos vinte anos de existência da Nação MARACAMBUCO, o grupo sempre rendeu homenagens a pessoas que dedicam esforços a esse belíssimo projeto, portanto Auristela Freire Dantas não poderia ficar de fora do rol de homenageados.

Na gestão da prefeita Jacilda Urquisa (PMDB) Auristela Freire Dantas foi a coordenadora do carnaval da cidade de Olinda. Quem quiser conhecer a homenageada do Nação MARACAMBUCO no carnaval 203, é só acompanhar a extensa agenda de apresentações dessa estrela que a cada carnaval se torna mais iluminada, na qual Auristela também estará brilhando.

Para mais informações, acesse a página da Nação MARACAMBUCO.

htpp://WWW,maracambuco.com.br

No Olinda Hoje acesse

htpp://WWW.olindahoje.com/2013/01/maracambuco-homenageia-auristela-freire.html